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Em junho é comemorado mundialmente o Mês do Orgulho LGBTQIA+, acrônimo para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queers, Intersexuais e Assexuais. O sinal de adição (+) garante que outras identidades de gênero e orientação sexual sejam incluídas. O motivo se remete a rebelião de Stonewall, ocorrida em 1969, no bairro de Greenwich Village, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Durante a madrugada de 28 de junho daquele ano, gays, lésbicas, travestis, transexuais, drag queens e kings que frequentavam o bar Stonewall Inn, cansades das batidas e repressões policiais no local, iniciaram uma forte reação que acarretou a uma série de manifestações que perduraram até o dia 03 de julho.
Stonewall não foi a primeira manifestação em favor dos direitos civis do que viria a ser o movimento LGBTQIA+ no Ocidente. Mas sua importância está na visibilidade como uma prática coletiva e individual, corroborando na constituição da noção de orgulho, e da importância da ocupação dos espaços públicos, tendo nas paradas, o seu ápice.
Ao redor do mundo, a comunidade LGBTQIA+ enfrenta diversos percalços no que diz respeito a garantia e reconhecimento de nossos direitos. Além de vulneráveis à violência e outras violações de direitos humanos, com a conjuntura da pandemia de COVID-19, pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) evidenciaram como o coronavírus agravou a situação de pessoas LGBTQIA+ no Brasil.
Segundo dados do Relatório: Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil, no ano de 2020, 237 membros da comunidade LGBTQIA+ foram mortos de forma violenta no Brasil. São dados apresentados em relatórios como este que tornam o projeto tão necessário nos dias atuais. Por mais avanços e melhorias que possam ter surgido no decorrer dos anos, ainda é necessário continuar na luta para garantir a cada dia, melhores condições de vida a membros da comunidade LGBTQIA+
Mesmo com a garantia do casamento igualitário, do direito à autodeterminação de gênero, a doação de sangue e a criminalização da homofobia e transfobia no Brasil, cotidianamente sofremos diversos tipos de violências pelo simples fato de se ser quem é, sentir-se completo e amar. Por isso, no ano passado, foi criado dentro Capítulo de Goiás, o Projeto Resist Idealizado por Thiago Neto, e co-coordenado por Virginia Peçanha, ambos membros do Capítulo de Goiás, o Resist consiste em uma ação social cujo os objetivos são oferecer atendimento jurídico e/ou psicológico gratuito e personalizado para membros da comunidade LGBTQIA+ que sofreram ou sofrem LGBTQIA+fobia no estado de Goiás.
Para solicitar os serviços que são oferecidos pelo projeto, basta acessar nosso Instagram (@projetoresist), e preencher o formulário que está na biografia do Instagram. O atendimento ocorrerá de acordo com a necessidade de quem solicita, como da disponibilidade das e dos profissionais voluntários. Por conta da pandemia, os atendimentos serão feitos online, através de chamadas (de vídeo ou áudio, dependendo do que for estabelecido entre as partes), como também, através de atendimentos presenciais, seguindo todos os protocolos de segurança previstos pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde.
O objetivo do nosso projeto é oferecer o maior número de atendimentos, mantendo sempre a qualidade e o bem estar das pessoas que nos procuram por auxilio. O projeto atualmente segue em processo de ajuste, tendo em vista que o público ao qual procuramos oferecer auxilio é de difícil acesso, devido a diversos fatores, sendo confiança o maior deles. Contamos, até o momento, com três advogadas e dois psicólogos, sendo uma vaga por profissional inicialmente.
Changing Lives with Pride
LGBTQIA+ Pride Month is celebrated worldwide, dedicated to Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender, Queer, Intersex, and Asexual people. The plus sign in LGBTQIA(+) ensures that other gender and sexual orientation identities are included. The reason is based on the Stonewall rebellion in 1969 in the Greenwich Village neighborhood of New York City in the United States. During the early hours of June 28 of that year, gays, lesbians, transgender people, drag queens, and kings who attended the Stonewall Inn bar, tired of the police crackdowns on the site, began a strong reaction that led to a series of demonstrations that lasted until July 3.
Stonewall was not the first demonstration in favor of civil rights of what would become the LGBTQIA+ movement in the Western Hemisphere. But its importance lies in its visibility as a collective and individual practice, its representation and notion of pride, and the importance of being able to exist as yourself in public spaces.
Around the world, the LGBTQIA+ community faces a number of challenges in guaranteeing and recognizing their rights. In addition to being vulnerable to violence and other human rights violations, with the conjuncture of the COVID-19 pandemic, research conducted by the Federal University of Minas Gerais (UFMG) and Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) showed how the coronavirus aggravated the situation of LGBTQIA+ people in Brazil.
According to the data from the Report: Observatory of Violent Deaths of LGBTI+ in Brazil, in 2020, 237 members of the LGBTQIA+ community were violently killed in Brazil. It is data presented in reports like this that make the project so necessary today. For further progress and improvements that may have emerged over the years, it is still necessary to continue in the fight to ensure better living conditions for members of the LGBTQIA+ community every day.
Even with the guarantee of equal marriage, the right to gender self-determination, blood donation, and the criminalization of homophobia and transphobia in Brazil, it’s common to face daily suffering of various types of violence simply because of who you are, feel, and love. Therefore, last year, Projeto Resist was created within the Partners Goiás Chapter. Conceived by Thiago Neto, and coordinated with Virginia Peçanha, both members of the Goiás, Brazil Chapter, Projeto Resist works to provide free and personalized legal and/or psychological care to members of the LGBTQIA+ community who have suffered or suffer from LGBTQIA+ phobia in the state of Goiás.
To request to join the activities offered by the project, simply go to our Instagram (@projetorsist), and fill out the form that is in the Instagram bio. The services will take place according to the need of those who request and the availability of volunteer professionals. Due to the pandemic, the calls will be made online, through calls (video or audio, depending on what is established between the parties), and through face-to-face care, following all safety protocols provided by the World Health Organization and the Ministry of Health.
The goal of the project is to offer the largest number of services, always maintaining the quality and well-being of the people who come to us for assistance. The project currently continues in the process of adjustment, considering that the public to which we seek to offer assistance is difficult to access, due to several factors, trusting the largest of them. So far, we have three lawyers and two psychologists, with one vacancy per professional initially.
Transfomando vidas con orgullo
El mes de junio se celebra en todo el mundo el Orgullo LGBTQIA+, un acrónimo de Lesbianas, Gays, Bisexuales, Travestis, Transexuales, Transgénero, Queers, Intersexuales y Asexuales. El signo más (+) garantiza que se incluyan otras identidades de género y orientación sexuales. El origen de esta celebración se basa en la rebelión de Stonewall en 1969 del barrio en Greenwich Village de la ciudad de Nueva York en Estados Unidos.
La rebelión de Stonewall incio durante la madrugada del 28 de junio de 1969, cuando gays, lesbianas, travestis, transexuales, drag queens y reyes que acudieron al bar Stonewall Inn, cansadas de las medidas policiales discriminatorias, iniciaron una resistencia que derivó en una serie de manifestaciones duraron hasta el 3 de julio.
Stonewall no fue la primera manifestación a favor de los derechos civiles de lo que se convertiría en el movimiento LGBTQIA+ en el Occidente. Pero su importancia radica en su visibilidad como práctica colectiva e individual, su representación y noción de orgullo, y la importancia de poder existir como uno mismo en los espacios públicos.
En todo el mundo, la comunidad LGBTQIA+ sigue enfrentando una serie de adversidades para garantizar y reconocer sus derechos. Además de ser vulnerable a la violencia y otras violaciones de derechos humanos, con la conjunción de la pandemia de COVID-19, una investigación realizada por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG) y la Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelo cómo el coronavirus agravó la situación de las personas LGBTQIA+ en Brasil.
Según los datos del Informe: Observatorio de Muertes Violentas de LGBTI+ en Brasil, en 2020, 237 miembros de la comunidad LGBTQIA+ fueron asesinados violentamente en Brasil. Son los datos presentados en informes como este los que hacen que el Proyecto Resiste sea tan necesario hoy en día. Para seguir avanzando y mejorando a lo largo de los años, todavía es necesario seguir la lucha para garantizar mejores condiciones de vida para los miembros de la comunidad LGBTQIA+ todos los días.
Incluso con la garantía del matrimonio igualitario, el derecho a la autodeterminación de género, la donación de sangre y la criminalización de la homofobia y la transfobia en Brasil, los diversos tipos de violencia simplemente por ser quién eres sigue siendo común. Por lo tanto, el año pasado, el Proyecto Resiste fue creado dentro del Capítulo de Goiás. Concebido por Thiago Neto, y coordinado con Virginia Peçanha, ambos miembros del Capítulo de Goiás, Brasil, el Projeto Resist consiste en una acción social cuyos objetivos son proporcionar atención legal y/o psicológica gratuita y personalizada a los miembros de la comunidad LGBTQIA+ que han sufrido o sufren de fobia LGBTQIA+ en el estado de Goiás.
Para solicitar los servicios que ofrece el proyecto, simplemente vaya al Instagram (@projetoresist), y rellenen el formulario que se encuentra en la biografía de Instagram. El servicio se realizará de acuerdo con la necesidad de quienes lo soliciten, así como a la disponibilidad de profesionales voluntarios. Debido a la pandemia, las llamadas se realizarán de forma remotas o virtuales, a través de llamadas (vídeo o audio, dependiendo de lo que se establezca entre los partidos), así como, a través de la atención presencial, siguiendo todos los protocolos de bioseguridad que establezca la Organización Mundial de la Salud y el Ministerio de Sanidad.
El objetivo del proyecto es ofrecer el mayor número de servicios, manteniendo siempre la calidad y el bienestar de las personas que solicitan servicios y ayuda. El proyecto continúa actualmente en proceso de ajuste, considerando que el público al que buscamos ofrecer asistencia es de difícil acceso, debido a varios factores, siendo la confianza el mayor de ellos. Hasta el momento, se cuenta con tres abogados y dos psicólogos, con una vacante por profesional inicialmente.
